Finalmente um filme de 2013 (é de 2012, mas vá) que sim senhora, gostei mesmo!
Não sei se já disse que, regra geral, prefiro o cinema europeu ao hollywoodesco. Gosto de filmes que mostrem pessoas normais, com vidas normais, onde nem todos são advogados/executivos bem sucedidos, e com toda a tragédia e comédia a que uma vida normal tem direito. E este Broken (que é britânico, btw) tem isso tudo. É um filme simples que mostra como num pequeno bairro encontramos facilmente pessoas boas, pessoas doentes, pessoas más e/ou traumatizadas, e o que pode resultar de toda esta convivência,
Ah! E tem uma banda sonora à altura, a cargo de Damon Albarn (o man dos Blur que aqui participa com os Electric Wave Bureau).
Desinspiração musical por aqui. Nada de novo que mereça gastar teclas.
Deixo-vos com The Wolves de Bon Iver, uma música que não é má de todo, porque em duas semanas a ouvi em dois filmes diferentes, que também não são maus de todo. Dois dramas, um norte-americano e um francês. A provar que o senhor é o rei das músicas que fazem chorar pelo menos em dois continentes!
Um clássico dos anos 20 muito bem adaptado ao cinema com música do nosso milénio (primeiro estranha-se, depois entranha-se). Acho que, pela primeira vez, gostei tanto do filme como do livro.
E a banda sonora meus senhores… Novidades, arranjos de mestre…Um luxo! Há para todos os gostos, é só escolher!
A propósito da notícia de que todos falam hoje lembrei-me de um dos filmes que mais gostei no ano passado, Habemus Papam.
Não se intimidem, o filme pouco fala de religião. Apenas nos relembra, de maneira realista e muito bem disposta, que por detrás de certas figuras à primeira vista inabaláveis, estão seres humanos com medos e aspirações normais.
“So, I guess we are who we are for a lot of reasons. And maybe we’ll never know most of them. But even if we don’t have the power to choose where we come from, we can still choose where we go from there. We can still do things. And we can try to feel okay about them.”
A 30 e picos conseguiu escrever tudo o que eu queria ter tido paciência para dizer sobre a série GIRLS. Se ainda não conhecem vejam! Pode chocar (embora não haja razões para isso) ao início, mas é do melhor que para aí anda.
Para os mais preguiçosos, deixo as ideias principais:
A grande coisa (novidade) com GIRLS, ao contrário do que se passava em O Sexo e a Cidade é que estas miúdas não estão tão interessadas em perceber o que é que os homens desejam mas sim em saber o que é que elas próprias querem (tanto a nível sexual como da própria vida, num sentido mais lato). E se por vezes ainda se sentem presas a estereótipos desta nossa cultura (nossa, também, no sentido lato), isso acontece muito pouco, comparado com aquilo a que estamos habituados e é passado como “normal”, e é geralmente acompanhado de reflexão.
(…)
Mais: A série contraria o estereótipo da beleza instituída e massivamente promovida pela televisão (e todos os massmedia). Hannah é uma miúda cujo aspecto não condiz com o que normalmente vemos nas séries (americanas e não só) sobre – ou com – raparigas (girls).
(…)
Ainda outro aspecto a salientar: estando longe do retrato hiper-glamourizado de raparigas (veja-se Gossip Girl, por exemplo), a série incide sobre a precariedade de uma geração (ou duas, que pelo menos em Portugal isto estende-se também à minha), a impermanência num local de trabalho (se é que se consegue trabalho), a dificuldade acrescentada se se tratar de uma área criativa, e a realização pessoal ao nível das experiências laborais.
Como não há fome que não dê em fartura, depois de largos meses sem pôr os pezinhos no cinema decidi lá voltar, duas vezes, esta semana.
Primeiro, o tão aguardado Balas &Bolinhos 3 – O Último Capítulo. Estupidez natural acima de tudo. Argumento nada por aí além, asneiredo, piadas mais ou menos fáceis e 129 minutos de puro entretenimento em que podemos desligar o cérebro e rir como atrasados mentais. Claro está, angariamos mais umas citações que ficarão para a posteridade. De salientar: “‘té ficas paneleiro dos olhos!”, “chá de cornos, é o que tu precisas!”, e o já recorrente “você está- completamente f*dido”.
Seguiu-se o Woodyzinho dos meus olhos, To Rome with Love, já a modos que em estágio para daqui a umas semanas. Não me alongo muito, uma vez que a minha opinião em termos woodyescos é muito pouco imparcial. Em poucas palavras: elenco fabuloso (a Ellen Page cresceu comó raio), humor inteligente, e cenário bellisimo!
More than a campaign, more than a movie… This is going to be awesome!
To promote the Ultrabook, Toshiba and Intel have partnered to create a new “social movie,” a film that blurs the lines between web series, traditional feature film, and social media-driven interaction.
“The Beauty Inside” is a movie about Alex, a guy who wakes up looking like a different person every day. Then he falls in love and it becomes a problem, because what girl is going to be down with a wrinkly old man one day and a beautiful, lithe woman the next? It’s a fitting plotline for a social movie, because it leaves space for real people to act as Alex.
To find those real people, Toshiba and Intel are hosting auditions on their Facebook page. From July 24 to September 13, aspiring actors can submit photos and videos for a chance to be in “The Beauty Inside.” As with anything social, more sharing and likes increases an actor’s chance of getting featured.
On August 16, Toshiba and Intel will show the first of six episodes on their Facebook page. The audience will be invited to share their input and encouraged to keep auditioning as the story unfolds.
This project seems like a solid combination of vital entertainment factors. “The Beauty Inside” features one familiar young celeb, one up-and-comer (Topher Grace and Mary Elizabeth Winstead, respectively), and will be directed by Drake Doremus, a man with Sundance clout. Viewers can easily get involved and have input in the plotline when they audition, and they’ll then spread the news to their friends and followers. This may be an elaborate creation for some simple product placement, but a branded movie with both star power and shareability seems likely to succeed.